Fuga do Escuro
O ar se confunde em uma neblina densa com cheiro doce de orvalho. Pressinto das matas que circundam a dor da criatura, ela não desejou ser o que é, não desejou a escuridão, mas em seu corpo consumido, é apenas o que lhe resta, o silencio da maldição e a carne daqueles que rompem seu território.
Tremo sem esperanças, sei que estou condenado em um suspense onde nem os grilos gritam. Eu espero correndo o que posso, mas, agonizando na certeza de que ela esta na minha sombra, e que estou dando voltas a espera do fim.
Autor: Felipo Bellini Criação: 11/07/2010 Objetivo: E-zine do Terror-Zine do Ademir Pascale
Comentários