Resenha Crítica: A História das Coisas

Estrutura: extração, produção, distribuição, consumo e descarte

O que acontece com o que consumimos, desde a sua extração até o seu descarte?

É uma exposição de um grande número de dados coletados sobre a relação dos seres humanos com o meio ambiente e como podemos fazer para que reduzamos o impacto das ações humanas no nosso meio.

Não chegou a me

As maiores falhas do livro estão no campo político e econômico, do qual a autora não parece ter o conhecimento necessário. Também há falhas na interpretação de algumas estatísticas e dados que estão apresentados como fontes, tal qual o fato de 99% das florestas nos EUA terem sido exploradas, o que não quer dizer que elas foram destruídas para sempre, mas que elas alguma vez serviram como fonte de recursos.

Fala-se muito na quantidade de tóxicos consumidos por nós, mas não se fala, no entanto, que a expectativa de vida só tem subido nos últimos anos. Ora, como? Se consumimos tantos tóxicos que nos são assim fatais, por que vivemos mais? Certamente, ocorre-lhe a falácia naturalista, ou talvez a falácia anti-industrial, que diz que produtos químicos sintetizados são, por definição, ruins, enquanto os naturais são bons. Talvez sejam todos os que ela anuncia deveras tóxicos. Plástico é tóxico para nós, seres humanos, mas nós não comemos plástico.

Num geral, é sensacionalista e impreciso.

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