Saudações,
para todos os amantes da história e de estórias. Vocês estão todos felizes por
esses tempos? Eu perpassei por diversas coisas, desde uma simples conversas
praieiras com lagostas, até servi num conflito militar, peguei carona em
carroças e submarinos, vi assassinato e ouvir os ensinamentos sobre a realidade
da humanidade por uma árvore. Enquanto percorria o caminho até as florestas do
sul, para realizar um favor para um amigo, eu refletia sobre tudo que já passei
e sobre minha missão que o ancião dizia ser minha única posse nesse plano da
existência. Fazendo minha caminhada vou pedindo para que todos sente-se para
ouvir mais uma dos capítulos dessas minhas aventuras e desventuras por essas
terras do imaginário coletivo.
Já
fazia mais de um dia que eu caminhava em direção que o mapa apontava. A relva
começava a dar sinais de vida. A aparência do solo bombardeado e cinzenta de
pólvora das bombas, dava espaço no horizonte para um solo mais verde. Como uma
cortina de sombras, as árvores da floresta começavam a demonstrar sua
existência para as minhas retinas. A paisagem se formava como uma espécie de
paraíso que se anunciava, fazia com que meu caminhar ficasse mais alegre, e,
não sentisse mais os calos, e as bolhas que estouravam dentro do meu contorno
das longas caminhadas nas trincheiras dentro das campanhas bélicas.
Quando
o sol já começava a beijar o chão do horizonte, comecei a entrar na mata. As
poucas luzes, faziam as sombras das árvores, que era de troncos longos, ficarem
gigantes. E como num caminho listrado de luzes do sol poente, eu seguia na
minha busca. O mapa apontava um rio perto, que logo achei, útil para encher
novamente meu cantil, e aplacar com água levemente a fome já que em mim
formava-se.
Repentinamente,
vi uma donzela. Vestida com um enorme vestido de cor branca, colhendo algumas
flores pelo caminho. O seu vestido voavas em formosas rosas, soava como uma
espécie de valsa e caminhava serena. Seus olhos escuros eram puros fixavam as
rosas em contraste com seus soltos e revoltos cabelos que saltavam voavam em
sincronia com o vestindo e as folhas que estavam no caminho, perto do fim.
Nesse momento compreendi que meu companheiro sintas amores mais forte que o
impulso de uma frenesi.
Eu
comecei a ouvir sua voz, como se chama-se pelo meu nome, num som e voz que
atingia uma melodia profunda, penetrava o escuro do meu uniforme rasgado e
escorrido de sangue, atingindo o fosse que se encontrava meu coração. A voz
começava a correr, junto com ela, para entre as árvores. Comecei acorrer para segui-la. Ela era rápida,
ziguezagueava por entre as arvores, sumindo a cada penumbra que atravessava das
árvores. Corri o mais rápido, até que a fadiga completa bateu. Escureceu, e
abruptamente parei. Eu sabia que era tarde demais. Olhei para os lados. o
silêncio da mata começou a consumir minha mente. As sinfonia dos grilos
começavam a soar na minha mente como os apitos dos comandantes para os ataques
no Front, Um ruído infernal se formou
em minha mente, que me fizeram ajoelhar como num pedido de clemência e tampei
os ouvidos para tentar aplacar os sons que vinham de dentro de mim. As gotas
escorriam pela minha face de lagrimas em sangue, escorrendo pela minha face
anda suja de terra de trincheira, e o cheiro de pólvora das minhas mãos, limpavam
minhas narinas trazendo para meu olfato o cheiro de guerra. Cai no chão como
numa posição fetal. Minha situação era letal. A garota nunca esteve aqui, isso
sempre foi assim, eu estava correndo em direção ao nada. E na floresta me
perdi.
Autor: Douglas Cavalheiro
Criação: 01/07/2012
objetivo: www.ligadosfm.com
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