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Qual a diferença entre trabalhar na madrugada e faze-lo à luz do dia? Alguns pensam em necessidade, outros em sobrecarga. Podem até mencionar a falta de tempo, queixar-se das míseras 24 horas que um dia nos oferece ou até culpar-se da sua falta de planejamento, mas inverter o ciclo biológico natural tem seu preço.
Todas as respostas terão sua lógica em estarem corretas;
traduzirão o dia a dia de cada pessoa, o cotidiano violento e congestionado da
maioria a qual não tem emprego no serviço público, a sagaz rotina dos
homens e das mulheres das empresas, que se submetem às exigências do mercado, onde
nada é para AGORA, porém, para ontem. De alguma forma, pessoas que dormem
após a meia noite costumam apresentar QI acima da média, segundo um estudo
americano.
"Ninguém que em 360 dias do ano levanta antes do amanhecer deixa
de enriquecer a família", diz um provérbio chinês. Adaptando à nossa
realidade, ocidental, ninguém que em 360 dias do ano durma após o florescer da
meia noite deixa de enriquecer a si mesmo e a sua família! As sábias palavras
traduzidas em Outliers, de Malcolm Gladwell, traduzem não somente o empenho
pelo empenho ou o sacrifício pela dor. As pessoas, antes de tudo, têm que dar
sentido à sua corrida pelo sucesso, tal qual pela aparência, se assim é o seu
desejo. O seu estímulo pela utilidade!
Qualquer um que seja pode, pura e simplesmente, manter-se acordado
na frente do computador a fim de fazer uma infinidade de coisas, seja durante a
madrugada ou a luz do dia, seja pra o bem ou pra o mal, para o útil ou o
inútil. Isto, contudo, tem que estar condizente com aquilo que lhes fará bem,
que trará o melhor para si, como indivíduo que tem seus desejos e anseios. Na
verdade, não estamos aqui tratando da manutenção da moral e dos bons costumes,
nem queremos ser clichês ao ponto de julgar o que é precioso e vulgar nos dias
de hoje.
Estamos falando do que podemos chamar de “O Bem da Utilidade
Própria”! Mas, o que seria isto? Não necessariamente, para ser útil, o indivíduo
tem que ser produtivo na sua magnitude. Qualquer pessoa pode fazer-se útil a
partir do momento em que se torna capaz de atingir determinados objetivos em
função das circunstâncias, do ambiente em que se encontra e do grupo de pessoas
o qual está envolvida no devido instante e no seu contexto.
Por exemplo, as pessoas saem de casa nas sextas-feiras ou nos
sábados a noite a fim de se divertirem e ou de desligar-se do cotidiano complexo
e exigente o qual tivera que enfrentar no decorrer da semana que está terminando.
Em uma mesa de bar, papos sobre trabalho, política ou matemática podem
transformar um momento descontraído e relaxante em uma verdadeira zona de
inutilidade e desconforto. O objetivo, que antes era reunir pessoas, culminou
na fragmentação do grupo que deveria estar unido naquele instante.
Eis a inutilidade! No trabalho em equipe, no comércio ou em uma
mesa de negociação, o objetivo é o sucesso e o alcance de resultados positivos,
motivadores para a empresa e que deem visibilidade profissional para todos ali
presentes. Aqui, estamos falando de trabalho. Em uma boate, a coisa é bem
diferente.
Não devemos confundir ambas as coisas, trabalho e distração, pois,
os seres humanos, sem exceção, necessitam de se sentirem úteis, tanto do ponto
de vista produtivo quanto do social. Receber um telefonema, um convite para
sair, para jantar ou uma promoção profissional soam tão enérgicos quanto
estímulos que fazem o organismo liberar endorfina – o hormônio do prazer. É
como a relação entre ouvir música e fazer sexo – ambos estimulam a produção de
endorfina! Produzir, fazer-se útil e usufruir desse crescimento também estão
contidos no mesmo conjunto numérico.
Do contrário, prezar as nossas 24 horas para o trabalho e
unicamente para as preocupações decorrentes dele pode nos destruir ou construir
em nós mesmos monstros indomáveis. E, aos teimosos, que isto não se transponha
para as demais pessoas, pois ninguém tem que merecer seus julgamentos côncavos
a respeito do que é ser útil para si e sociedade!
Por: Andesson Amaro Cavalcanti
Em: 16/10/2012
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