Resenha Crítica - Xógum

Ambientado no Japão do século XVI, Xógum conta a história do piloto inglês Blackthorne, que, naufragado no navio holandês Erasmus, vê-se prisioneiro num país de estranhíssima cultura em que os conflitos militares estão aquecidos pela disputa do cargo vago de Xógum, o maior título militar do Japão.



Com grande receio a princípio, Blackthorne (que passa a ser chamado de Anjin-san) começa a entender e respeitar a estranha cultura do povo do qual ele se vê prisioneiro.

Ficcionalizando a ascenção de Tokugawa, Xógum mostra-se uma grande rede de conflitos, que vão de religiosos (catolicismo, protestantismo, budismo e xintoísmo), culturais, interesses pessoais, entre vários outros. Intrigas pós intrigas com personagens

 Mas, enquanto o imperador não alcança a maioridade, os daimyos guerrearão pelo poder e domínio do Japão.

James Clavell mostra profundo entendimento das tradições culturais oriental e ocidental, destacando como estas diferem entre si e em que pontos encontram convergência. Xógum é uma obra distinta e de inestimável valor na exploração narrativa dessa dialética, capaz de manter o leitor preso ao livro em cada linha das suas mais de 1000 páginas. Aos fãs de cultura japonesa e oriental num geral, é uma leitura que não

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