Pequeno Irmão é um premiado (2009 John W. Campbell Memorial Award, 2009 Prometheus Award, 2009 Sunburst Award, 2009 White Pine Award) romance de ficção científica do renomado autor Cory Doctorow.
Antes de iniciarmos a falar de Pequeno Irmão, precisamos conhecer aquele que o escreveu. Cory Doctorow é abertamente contra a propriedade intelectual, conceito que para ele é um "eufemismo", "termo carregado de ideologia", que designa puramente o conhecimento, este que "não pode ser propriedade". Fiel ao seu ideal, Doctorow não poderia deixar de publicar o livro gratuitamente em formato digital, ao mesmo tempo que o vende nas livrarias. Na introdução do seu romance, esclarece outras razões para ser a favor da livre distribuição de obras, embora ainda lembrando a importância de comprar os livros para recompensar os editores, que possibilitam aos escritores aumentar o seu público.
No início de cada capítulo há uma dedicatória a uma livraria, as quais, garante o autor, nada lhe pagaram para fazer essa divulgação nem foram previamente avisadas.
Pequeno Irmão é um romance distópico em todos os ascpetos representativo da juventude da Geração Y,
Política: preservação da liberdade de informação e de acesso à cultura que a internet permite, contra investidas governamentais que agem em caminho contrário. Se pudermos pegar exemplos da nossa realidade, não se pode deixar de falar sobre o movimento político Anonymous, que se opôs aos atos SOPA, PIPA, ACTA e vários outros atos contra a liberdade no mundo virtual, como a prisão do dono do Megaupload, o fechamento do Piratebay e, no Brasil, a tramitação da iniciativa legislativa do Marco Civil da Internet. Aliás, tal como acontece com o Anonymous, o anonimato na internet se mostra uma das maiores formas de preservação da segurança dos membros da Xnet.
Um dos maiores defeitos que encontro em Pequeno Irmão é a sua falta de universalidade na forma que trata dos seus principais temas. É um livro para jovens que estão por dentro das questões atuais da tecnologia da informação
Não se pode negar que Pequeno Irmão é um marco na literatura contemporânea. Ele está para a Geração Y como On The Road está para a Geração Beat. O sentido político e as aspirações pessoais dos nascidos na Era da Internet estão muito bem representados, e provavelmente assim permanecerão no futuro, quando os nossos filhos e netos terão uma exata referência literária da nossa época.
[1] DOCTOROW, Cory. Intellectual Property. The Guardian. Publicado em 21 de fevereiro de 2008. Disponível em: http://www.guardian.co.uk/technology/2008/feb/21/intellectual.property
Antes de iniciarmos a falar de Pequeno Irmão, precisamos conhecer aquele que o escreveu. Cory Doctorow é abertamente contra a propriedade intelectual, conceito que para ele é um "eufemismo", "termo carregado de ideologia", que designa puramente o conhecimento, este que "não pode ser propriedade". Fiel ao seu ideal, Doctorow não poderia deixar de publicar o livro gratuitamente em formato digital, ao mesmo tempo que o vende nas livrarias. Na introdução do seu romance, esclarece outras razões para ser a favor da livre distribuição de obras, embora ainda lembrando a importância de comprar os livros para recompensar os editores, que possibilitam aos escritores aumentar o seu público.
No início de cada capítulo há uma dedicatória a uma livraria, as quais, garante o autor, nada lhe pagaram para fazer essa divulgação nem foram previamente avisadas.
Pequeno Irmão é um romance distópico em todos os ascpetos representativo da juventude da Geração Y,
Política: preservação da liberdade de informação e de acesso à cultura que a internet permite, contra investidas governamentais que agem em caminho contrário. Se pudermos pegar exemplos da nossa realidade, não se pode deixar de falar sobre o movimento político Anonymous, que se opôs aos atos SOPA, PIPA, ACTA e vários outros atos contra a liberdade no mundo virtual, como a prisão do dono do Megaupload, o fechamento do Piratebay e, no Brasil, a tramitação da iniciativa legislativa do Marco Civil da Internet. Aliás, tal como acontece com o Anonymous, o anonimato na internet se mostra uma das maiores formas de preservação da segurança dos membros da Xnet.
Um dos maiores defeitos que encontro em Pequeno Irmão é a sua falta de universalidade na forma que trata dos seus principais temas. É um livro para jovens que estão por dentro das questões atuais da tecnologia da informação
Não se pode negar que Pequeno Irmão é um marco na literatura contemporânea. Ele está para a Geração Y como On The Road está para a Geração Beat. O sentido político e as aspirações pessoais dos nascidos na Era da Internet estão muito bem representados, e provavelmente assim permanecerão no futuro, quando os nossos filhos e netos terão uma exata referência literária da nossa época.
[1] DOCTOROW, Cory. Intellectual Property. The Guardian. Publicado em 21 de fevereiro de 2008. Disponível em: http://www.guardian.co.uk/technology/2008/feb/21/intellectual.property
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