Saudações
queridos amigos e amantes de histórias. Como todos tem passado? O meu foi
bastante conturbado, afinal, não é todos os dias que vemos pessoas sendo
condenadas à morte. Principalmente se a pessoa tiver sido um rei. Mesmo tendo
visto todas atrocidades da guerra, tais coisas continuam me surpreendendo,
principalmente os rumos que aconteceram depois desse evento foi levado.
Portanto, sentem nos banquinhos e vamos ao que tenho para contar hoje.
Depois de ver a execução do rei, a multidão seguiu numa procissão mórbida pelas
ruas. Durante esse período que seguiu, todos os considerados inimigos foram
presos e executados. Tinha se instalado um regime que só o nome já causava
calafrios em todos que o pronunciavam. Era o Terror.
Qualquer calúnia o rancor, poderia fazer a pessoa ter o nome dentro da lista
negra do Comitê de Salvação Pública. Devido esses acontecimentos, eu passava
maior parte dos dias, numa casa abandonada, perto do Champ de Mars, que achei vazio. Provavelmente, de
algum inimigo do regime executado.
Sai de casa por algumas horas, em busca de saber se algum feirante tinha sido
preso, porque, com a inflação exorbitante que estávamos vivendo, era
conveniente acusar os feirantes de inimigos, para pegar suas mercadorias.
Quando andava pelas ruas, um tumulto estava formado na casa ao lado. Um dos
membros importantes do regime tinha sido assassinado em sua banheira, num
momento irônico de quando ele escrevia o nome de mais uma serie de pessoas que
seriam assassinados. Nesse momento eu sabia que não duraria muito tempo o
regime de loucura que tinha se instalado do clamado incorruptível Robespierrer.
A corrupção das mortes causadas por ele um dia irá bater na sua porta cobrando
por justiça de seus mortos.
Passando alguns dias, soube que pela noite, tinha
prendido o incorruptível. Que tentará, frustradamente, matar-se. Mas com um
tiro saindo errado de forma errada, apenas conseguiu ficar preso e sangrando
pela mandíbula, enquanto esperava pela sua condenação a morte. Estava de manhã,
e eu curioso para saber do final do destino do homem que ordenou a execução de
tão grande quantidade de vidas humanas. Lá estava ele, ao lado dos carrascos,
os funcionários que provavelmente mais trabalharam durante esse período de
governo conturbado. Logo a frente, o objeto que tinha de maior valor para o
incorruptível no seu regime de Terror, a guilhotina. Em pouco tempo, que passou
pelo lugar da sua execução, Robespierrer quis gritar suas últimas palavras:
"A morte é o principio da imortalidade". Talvez queria algo desse
tipo para seu epitáfio, mas acho mais justo ser algo como: A Morte é a Salvação do povo
perante o incorruptível.
Autor: Douglas Cavalheiro
Criação: 12/11/2012
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